Em 2009 houve um caso na capital de Pernambuco, onde levou milhares de pessoa a pensar sobre o aborto. Uma menina de 9 ano foi estuprada pelo padrasto, ficou grávida de gêmeos e praticou o aborto com livre e espontânea vontade, com o consentimento de sua mãe. A Igreja entendeu que houve 2 homicídios, e através do advogado da instituição, Marcio Miranda, avaliou-se vão acionar a justiça contra a mãe ou o hospital, porém o Ministério Público de Pernambuco entende que não deve intervir no caso, pois pela legislação brasileira o aborto é permitido até a 20ª semana de gestação e pode ser realizado desde que haja avaliação médica e consentimento por parte da mãe e isso independe de autorização judicial.
Na época, o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho declarou à imprensa que suas tentativas de impedir o crime foram em vão e que apesar de ser permitido na lei dos homens, é proibido nas leis de Deus que diz : não matarás. E nesta mesma declaração, ele foi questionado pela declaração de excomunhão da mãe e do médico que realizaram o aborto e disse ser decisão da Igreja que eles sejam excluídos de alguns privilégios da vida cristã, no entanto quando foi perguntado por quê o criminoso que violentou a menina não havia sido excomungado, respondeu: "o crime que ele praticou não se encontra na lista de excomunhão."
Apesar de ser um crime muito grave aos olhos da Igreja Católica que não aceita nenhuma interferência da ciência em suas decisões, ele tem perdão. E nesse caso, você concordaria ou não com o aborto?
Nenhum comentário:
Postar um comentário